Sinto que
não tenho mais o que escrever
Você usurpou de mim
todas as palavras bonitas
Não consigo admira-lo como outrora
Sinto náuseas de mim mesma
Por ter decaído tanto
Ao enxergar em você algo edificante
Você sujou minha vontade
de permanecer em alguém
Mostrou-me a outra face desse engano
Onde a verdade não liberta
e nem dói
Onde a poesia não remedia
e nem emociona
A urbanidade em sua natureza
coopera para manter-nos longe
Por mais que eu tente procurar
com meus olhos de saudade
seu contorno estático naquela esquina
Eu escrevi várias vezes
que lhe queria mais outra vez
E tive
Mas pela metade, você sabe
Então quero de novo
mais uma vez, para ser a última
Mesmo que isso me fulmine
ou não me cause nada.
Você é incrível quando escreve.
ResponderExcluirÀs vezes sinto inveja por não ser tão boa.
A inveja é recíproca! Hahahah
Excluir❤
Teu desejo carnal e espiritual por Dionísio, transcende qualquer personagem escrito por ti.
ResponderExcluirEu aprecio essa sua fome de utopia, e às vezes sito inveja também por não conseguir escrever tão bem!
Sinto essa fome porque a realidade definha. Você parece compreender.
ExcluirIncrível sua capacidade de escrever sobre o mesmo tema, recorrente,sem se tornar repetitiva, enfadonha, muito pelo contrario. É demais da conta, surpreendente, camaleoa. Linda.
ResponderExcluirAh, Fábio... Se tudo isso não está soando repetitivo, por que estou me sentindo tão cansada?!
ExcluirObrigada, pelas palavras gentis.