no nosso bar em comum
você ressurge no ápice da noite
com você, eu sempre vou embora
os olhos mais lindos da cidade
meu dionísio
meu anjo renegado
você segurou na minha mão
e me beijou por todo o caminho
sentamos naqueles balanços
na pracinha da esquina da sua casa
como se tivéssemos 10 anos outra vez
você é o meu menino
preso num corpo de 30 anos
minha distração preferida
já me destruiu
me fez virar pó
mas você eternamente constitui minha vividez
me colorindo com suas tintas
me tocando como quem sabe o valor da poesia
você, meu personagem decadente
que num fugaz vislumbre
me lembra como é gostar
de quem a gente tanto odeia.
fev/2019
me lembra como é gostar
de quem a gente tanto odeia.
fev/2019
Amor e ódio, sagrado e pecado, na dicotomia da coisa a coisa se desenvolve. :)
ResponderExcluirAmor ou raiva de alguém que não a soube, ou não quis amar, como você ama ou amou?
ResponderExcluirSei que é poesia e, se calhar, nada mais.
Fiquei seguidor
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Cumprimentos poéticos