quinta-feira, 26 de julho de 2012

Não esqueço de te lembrar


Eu já nem te olhava mais. Eu te assistia, concentrada, aliviada... Por ainda ter motivos para gostar de você. Pretensão da felicidade, nos deixar com o gosto de saudade na boca... Mas eu não posso mais percorrer a corda bamba só pra saber no que vai dar. Se não é amor, é minha eterna paixonite.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Amor não convence não...


Como quem senta e espera o retorno desacreditado
Como quem tem apreço pelo improvável, porventura impossível
Como quem desconfia que não ter uma resposta, seja uma resposta
Viver também liberta
Entre os tics nervosos, os tacs do relógio...
Minunciosamente avaliando a verdade de dentro pra fora
Se lambuza de coragem, abre o coração e chora.
Não, não canse de ser criança
Está tudo como deveria estar, eu estou onde quero estar
Mas escrevo só para te lembrar...
Que longe daqui, as memórias podem te fazer voltar.
O silencio não incomoda mais. Depois dos aplausos no escuro.
Vive agora.
Voe agora.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Necessidade de fuga

Hoje decidi não atribuir mais desculpas concretas para disfarçar tua covardia irrevogável. Nem tampouco pretendo mais enfatizar a impossibilidade que nos divide. Posso escrever sobre cactos na janela, paixões que fogem de serem sadias, mentiras sinceras. Quero escrever sobre nuvens encarneiradas a nos sorrir acima do céu. Escrever o quanto ela pode ser amada. Escrever sobre o meu descuido quando tento não escrever sobre o meu amor.

sábado, 7 de julho de 2012

A calma não acalma

Só teu silencio
aproveita esse meu amor
discreto
Então não venha
com essa calmaria
que me põe no colo
se for pra viver indo embora 
de mim