Como quem senta e espera o retorno
desacreditado
Como quem tem apreço pelo improvável, porventura
impossível
Como quem desconfia que não ter uma
resposta, seja uma resposta
Viver também liberta
Entre os tics nervosos, os tacs do
relógio...
Minunciosamente avaliando a verdade de
dentro pra fora
Se lambuza de coragem, abre o coração e
chora.
Não, não canse de ser criança
Está tudo como deveria estar, eu estou
onde quero estar
Mas escrevo só para te lembrar...
Que longe daqui, as memórias podem te
fazer voltar.
O silencio não incomoda mais. Depois dos
aplausos no escuro.
Vive agora.
Voe agora.
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