Pra lá do existencialismo
quero os anseios
invejáveis de outrora
De quando eu te escrevia
sem você saber
Palavras
só causam impressões
Creio que preciso saber
qual é a minha imagem
apesar de tudo
As vezes
Nossa formalidade
nada convidativa
me fode os instintos
Por todas as pessoas que
se destroem por escrever
pensei na negação freudiana
como defesa
contra realidades externas
que ameaçam o ego
Será esse meu fado?
Esse eterno pisar em ovos,
comer pelas beiradas
e passar fome?
07/11/2013
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Possível febre
Enquanto eu andar distraída
hei sempre de ser encontrada
por pessoas como você
Nos corredores cheios,
eu te assisto e não me canso
Tu me olhas tão invasivo
e ressuscita as pobres borboletas
jogadas no meu estômago
E me ponho a pensar que
nada valeu antes disso
Porque dessa vez
tudo pode ser
[real.
Vem me acordar
pra essa vida.
hei sempre de ser encontrada
por pessoas como você
Nos corredores cheios,
eu te assisto e não me canso
Tu me olhas tão invasivo
e ressuscita as pobres borboletas
jogadas no meu estômago
E me ponho a pensar que
nada valeu antes disso
Porque dessa vez
tudo pode ser
[real.
Vem me acordar
pra essa vida.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Medo de hoje
Tu vais ficar sabendo
por aqui
Que a tua voz é a calma
que não acalma
E o que não é absurdo
É quase feroz
Talvez convidativo
Qualquer aurora
não explicaria
esse desejo vertiginoso
porventura medieval
Por mais esquisita
ou desvendável que seja eu
De longe quero te atar
em tudo o que escrevo
Nas conversas que não temos
eu te digo tudo
o que é preciso dizer
Nas conversas que temos
eu me escondo de Deus
por aqui
Que a tua voz é a calma
que não acalma
E o que não é absurdo
É quase feroz
Talvez convidativo
Qualquer aurora
não explicaria
esse desejo vertiginoso
porventura medieval
Por mais esquisita
ou desvendável que seja eu
De longe quero te atar
em tudo o que escrevo
Nas conversas que não temos
eu te digo tudo
o que é preciso dizer
Nas conversas que temos
eu me escondo de Deus
sábado, 2 de novembro de 2013
Rascunho de guardanapo
Eu me esquivei
de todos os homens
que me aceitavam assim
Para querer tanto alguém
que detesta minha loucura
Aperfeiçoando
esse afeto dissimulado
somente para não me desfazer
da poesia
Tudo machuca e cansa
As sensações são tão rasas
A vida é assim mesmo?
Cancerígena
Garçom, cancela aí
essa dose de desespero
Por favor.
de todos os homens
que me aceitavam assim
Para querer tanto alguém
que detesta minha loucura
Aperfeiçoando
esse afeto dissimulado
somente para não me desfazer
da poesia
Tudo machuca e cansa
As sensações são tão rasas
A vida é assim mesmo?
Cancerígena
Garçom, cancela aí
essa dose de desespero
Por favor.
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