Dionísio me põe em combustão
Porém, ele é corrosivo demais,
até dentro dos meus devaneios
Ele não merece este soneto
E eu não mereço este café requentado
que bebo enquanto escrevo isto
Mas eu gostaria que ele soubesse que
eu tiro as meias enquanto durmo
e que gosto de cinco colheres de açúcar no mesmo café requentado
Principalmente soubesse que minha cor favorita é azul
Ele personifica todas as conjunturas
E sobrevive na destilação de poesia e pouca fé
Não sei o que será de mim
Só sei que ele não quer saber nada disso
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Eu só quero querer João
Será João, mais do que um personagem
que vive nas frestas de mim
e brota feito erva daninha em meio ao nada?
Somente para me provar que pode sim, ser tudo?
Eu queria que ele fizesse parte dos outros
Que como os outros, mentisse que vai ficar
e sumisse do mapa depois
Mas suas expressões miraculosas estampam minha mente cansada
Pra onde ele vai quando não se mistura na multidão?
Alguém me diz aonde fica ele
quando o expulso da minha vida primordial
e prometo nunca mais trazê-lo para este papel
Depois de tanto travar guerra entre sossego
e anseio pela morte
Me vejo bem, e me vejo insípida
para acompanhá-lo
Talvez eu não vá além da mulher fatídica
e perfurada em frente ao espelho
Será que ele está pronto para isso?
Pronto para mim?
Pensando bem, talvez eu seja João
Um verme que habita frestas
porque não consegue aceitar
morar no peito de outrem
Se João não combina comigo
Eu o encaixo junto de qualquer confusão.
que vive nas frestas de mim
e brota feito erva daninha em meio ao nada?
Somente para me provar que pode sim, ser tudo?
Eu queria que ele fizesse parte dos outros
Que como os outros, mentisse que vai ficar
e sumisse do mapa depois
Mas suas expressões miraculosas estampam minha mente cansada
Pra onde ele vai quando não se mistura na multidão?
Alguém me diz aonde fica ele
quando o expulso da minha vida primordial
e prometo nunca mais trazê-lo para este papel
Depois de tanto travar guerra entre sossego
e anseio pela morte
Me vejo bem, e me vejo insípida
para acompanhá-lo
Talvez eu não vá além da mulher fatídica
e perfurada em frente ao espelho
Será que ele está pronto para isso?
Pronto para mim?
Pensando bem, talvez eu seja João
Um verme que habita frestas
porque não consegue aceitar
morar no peito de outrem
Se João não combina comigo
Eu o encaixo junto de qualquer confusão.
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
O exagero me comeu
Olho suas fotografias e me dá vontade de lambe-las
Você é uma vertiginosa tentação contida num poema de Drummond
Quero mesmo lhe assustar com todas as minhas palavras incontidas
Posso lhe enviar poemas aos domingos?
Juro que meu problema maior é ser eu mesma,
fora isso, só a irracionalidade me abrange
Eu estou encantada, Dionísio
Qual das mulheres da cidade não estaria?
Você é moço bonito e sabe disso
Mas suponho que não são todas que podem lhe despir
(só com os olhos)
Eu tive o deleite de percorrer o seu corpo,
como quem corre uma maratona e não se cansa
Mas agora sinto fome do seu cheiro da sua pele dos seus olhos de gato
E lhe quero mais uma vez, só para essa atração acabar
Antes que acabe comigo.
Título: Mônica Montone
Você é uma vertiginosa tentação contida num poema de Drummond
Quero mesmo lhe assustar com todas as minhas palavras incontidas
Posso lhe enviar poemas aos domingos?
Juro que meu problema maior é ser eu mesma,
fora isso, só a irracionalidade me abrange
Eu estou encantada, Dionísio
Qual das mulheres da cidade não estaria?
Você é moço bonito e sabe disso
Mas suponho que não são todas que podem lhe despir
(só com os olhos)
Eu tive o deleite de percorrer o seu corpo,
como quem corre uma maratona e não se cansa
Mas agora sinto fome do seu cheiro da sua pele dos seus olhos de gato
E lhe quero mais uma vez, só para essa atração acabar
Antes que acabe comigo.
Título: Mônica Montone
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