quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O exagero me comeu

Olho suas fotografias e me dá vontade de lambe-las
Você é uma vertiginosa tentação contida num poema de Drummond
Quero mesmo lhe assustar com todas as minhas palavras incontidas
Posso lhe enviar poemas aos domingos?
Juro que meu problema maior é ser eu mesma, 
fora isso, só a irracionalidade me abrange
Eu estou encantada, Dionísio 
Qual das mulheres da cidade não estaria?
Você é moço bonito e sabe disso
Mas suponho que não são todas que podem lhe despir 
(só com os olhos)
Eu tive o deleite de percorrer o seu corpo, 
como quem corre uma maratona e não se cansa
Mas agora sinto fome do seu cheiro da sua pele dos seus olhos de gato
E lhe quero mais uma vez, só para essa atração acabar
Antes que acabe comigo.


Título: Mônica Montone

6 comentários:

  1. Eu leio teus poemas, me dá vontade de bebe-los, sinto cheiro de vinho em teus poemas. Sugiro que você escreva teus poemas em vinhos. E que bebamos todos, felizes a alegria com teus versos.
    Abraço

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  2. Qualquer coisa que nos leve adiante, nos alimenta alma.

    Que gosto bem descrito.

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    1. Eu preciso tanto ir adiante, essa inspiração tem renovado meus conceitos sobre a brevidade.

      Obrigada por sua presença aqui.

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  3. É incrível como se despe com total entrega aos seus poemas Helen. É um deleite ainda maior, após adquirimos maior contato, acompanhar o desenrolar da sua vida em forma de arte. Tudo o que você me conta com ar confessional, vejo, aqui, em forma de música.
    Sensacional!

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  4. Demaiiiisssss!!!!!!!!!! Poetisa em profusão! Respira, exalas, suspiras, poesia, pro todos os poros! Ex-ce-len-te!

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