quarta-feira, 29 de março de 2017

Me sorria no escuro a tristeza mais ornamental, não é mesmo, Dionísio?

Deu vontade de lembrar
Mesmo que eu escreva coisas indizíveis
ou me repita de novo
Eu sempre decoro com flores e perfume doce
quem me fere com amargura

Eu lembro dos seus olhos cintilando 
na mísera luz daquele banheiro
Enquanto eu lutava para acreditar que realmente
podia te tocar a qualquer minuto

Entre mãos
e braços
Beijos e abraços
Plagiando Leoni
Eu cuidaria sempre de você

Não me importando 
com qualquer paixão primaveril 
que possa me acometer pelo meio do caminho

Aquele Outro 
um dia me perguntou
Se eu iria se você chamasse
Eu iria na hora
Você sabe

Porque só te olhando
eu me sinto viva

Pequena cortesã
de sentimentos majestosos
Assim me faço tua
me sentindo inteira

Na mentira
No desejo
No precipício.

7 comentários:

  1. Helen,

    Tua escrita me alimenta de um jeito tão doido, que sempre que te leio saio daqui com textos prontos na minha mente. No entanto, acabo engolindo-os todos, junto aos teus versos. Não posso então reclamar de não tocar o papel, fico com a troca: a tua poesia me toca.

    Um beijo.

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  2. Tua escrita me faz florece. É estranho e bonito.

    Abraco profundo.

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  3. Eu AMO quando você fala sobre Dionísio, você sabe, né?

    É uma gostosura ler tua poesia, Helen. Só você sabe como fazer.

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    Respostas
    1. Ai, Carol... Dionísio é profano e celeste! Meu personagem mais amado.

      Obrigada pelo carinho, e que bom que você voltou para o blog, não suma mais!!!

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