Você disse que sentia a minha falta
E eu fui correndo
Pois a minha saudade era tanta
Nos emaranhamos em desejo e ternura
Como se não existisse distância
Seu cheiro de roupa limpa
Sua expressão de sentidos bagunçados
Passear pelo seu corpo
brincando nas sinuosidades
Eu sempre volto pra você
Eu sempre me deterioro por você
Eu apodreço em suas mãos
mesmo que você me colha na hora certa
Nunca serei madura dentro desse declínio
Você me abraça e o mundo não para
E eu padeço pelo excesso de realidade
Você não é meu
Eu sou a sua pequena, viu?
Você disse isso nos meus ouvidos
e eu consinto
E te sinto,
na medida que você me permite.
Muito do que você escreve sou eu e a minha entrega a um amor terrivelmente doce e cruel onde ainda permaneço.
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ResponderExcluirEu sou sua pequena, viu?
ResponderExcluirhttp://lixopsiquico.blogspot.com.br/2017/03/eu-sou-sua-pequena-viu.html
O amor é a única guerra em que vence quem se entrega.
ResponderExcluirGK
Que lindo, que intenso. Um querer despojado, desapegado, sublime, puro, autêntico. Beijos, Guriazinha.
ResponderExcluirEu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz.
ResponderExcluirMeu corpo é testemunha do bem que ele me faz.
Bem ou mal, brinca comigo, ri do meu umbigo e me crava os dentes... Eu usaria Chico inteiro e seu amor com jeito manso só dele para te comentar hoje.
Você é poesia. Sem mais.
Talvez em alguns momentos seja bom que saudade vire nostalgia. Pois saudade a gente só tem do que pode voltar. Limitar sentimentos só transborda lágrimas.
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