sábado, 6 de outubro de 2012

Será ficção ou divina comédia?

Eu que só sei escrever sobre a imensidão, acordo todos os dias e resolvo ser mais feliz... Eu que ainda te escrevo, as vezes amargamente, por hora com desprezo... Mas jamais com desmazelo. Queria é escrever algo bonito hoje, por mim... Por toda poesia que daqui saiu e me fez doer. Por tudo o que aconteceu, talvez pelo pouco que faltou acontecer. Escrever algo que valesse a minha essência, que modificasse outras vidas. Ser dona das palavras tristes faz com que eu não sirva em mim. Ninguém sabe que me habituei a escrever sobre o inalcançável... E isso me cansa. Mas a vontade não é minha. Não é... Então, eu não peço desculpa por escrever sem querer sobre o que eu não posso falar. Todas essas letras, palavras e frases aterrizam aqui dentro e se embolam em meio a depressão. Eu não posso repreende-las. Não está em minhas mãos... E sim na ponta da caneta. E se eu penso em não escrever, a simplicidade pensa em me deixar. Porque escrever é tão simples e tão mais caro. Hoje eu não escrevo mais para me salvar... Escrevo para salvar toda essa poesia que se perde em mim. Escrevo pela lei do karma. Escrevo por obrigação. Por fim, por todo amor que não rejeito.

2 comentários:

  1. És tão linda moça, que a cada palavra escrita por ti, desabrocha uma flor no universo.

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  2. Ler e sentir toda essa poesia é tão prazeroso que a simples ideia de comentar me parece desrespeito, mas não consegui evitar. perdoe-me a ousadia.
    Saudações

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