terça-feira, 30 de outubro de 2012
Vivo pelo poema.
Não importa nada, nunca... Eu sempre acabo voltando ao mesmo ponto. E fico triste mais uma vez. Acontece por eu gostar de borboletas azuis, e céu carregado de escuridão. E também tem os livros que anseio ler e que não existem. Quem os escreverá? E a minha lista de nomes bonitos não para de crescer. Potira, Antônia, Inácio, Orlando... Essas pessoas existem dentro de mim. E elas gritam tanto, eu desato a chorar pela confusão que não é só minha. Por onde passo, vejo da janela a televisão conversando na sala das casas vazias. No quarto, o homem trabalhador tira uma pestana, no quintal as crianças brincam de ciranda... A mulher estende roupas no varal. Eu, eu estou só passando. Assistindo como quem não quer nada e desejando tudo. Porque a poesia de Cora e a intensidade de Caio, me faz levitar.
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Um bordado que nos traz a poesia nessas asas, nesses trejeito, num varal de letras e sons.
ResponderExcluirBjos