quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Belo e vulgar

João está indo muito longe nas minhas palavras. Eu estou me inventando de novo.
Gosto de gente que me confunde, ele quer ser mais do que minha atração platônica, eu gosto disso.
Mas ele é a tempestade que não chega, ele é minha doença que não tem diagnóstico.

Igual Cicero... Estou em busca do que é belo e vulgar. João... É assim.
Eu o adoro,  mas ele não pode saber. Ele só cabe no que gosto de escrever.
Por intenção divina, ele esbarra na minha vida quando eu mais preciso de paixão.

João, de longe, suaviza meus dias. E fica tudo bem...
João, mude o meu mundo se quiser.
João, tenha medo não...

Te guardo dentro de um devaneio bom.

Ah, João.



5 comentários:

  1. Não sabe como gostei desse poema, porque a maior definição do que ando sentindo nos últimos tempos por uma mulher! Há sempre, no fundo do amor platônico e inspirador porque irrealizado e angustiante, a vontade de mostrar-se, muito mais que mostrado na escrita do poema! Abraços e sigo seu blog com muito gosto! Abraços!

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  2. É isso aí... que o reinventar-se seja a dois!

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  3. Pra música não tive paciência de ir até o final, mas no texto fui até o fim. Bem vaselinado. Abraço!

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  4. joão
    tem cheiro
    de chuva.
    e tu,
    ou ele,
    não deixam-se
    molhar na chuva.


    flores.

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