Sobre os príncipes
que encontro nos bares
dessa cidade...
Eles só me ligam quando o encanto acaba.
Eu sou quase nada
destilada no álcool e pouca fé.
Num humor decadente
lembro só quando preciso de abrigo
Meu ponto de partida ainda começa
no teu nome. Teu bonito nome.
Eu exagero na felicidade
forjando novos amores de esquina
só pra não me perder pra mim
Não te digo mais adeus
te acomodei, enfim.
Nos diários antigos
na saudade irremediável
No amor que não se edita.
Vou amar de novo,
talvez verei teu rosto
em outros gostos.
Queremos encontrar a pessoa que amamos em outros corpos e isso acaba sendo uma grande frustração, nunca vamos conseguir alguém a altura, criamos expectativas e bah, nos frustramos. rs
ResponderExcluirGostei do poema.
Beijos
Sempre esperamos, encontramos.. deixamos
ResponderExcluir“Outros olhos e armadilhas”- Marina.
ResponderExcluirBotábate de menos xa. Perdón polo retraso, é que estes días estou preguiceiro. Encantoume a saudade e a escuridade do teu poema. Versos de taberna de mala morte e de cidades gastadas, pero tamén de nostalxia de amor, de certa esperanza e de recordo tenro. Gustaríame sinalar estes dous versos: " Meu ponto de partida ainda click here começa no teu nome. Teu bonito nome." Parecéronme preciosos.
ResponderExcluirNunca tinha lido nada que merecesse, na mesma medida, os adjetivos 'comtemporâneo' e 'atemporal'. Agora li.
ResponderExcluiresses teus poemas só melhoram.
ResponderExcluirflores.