terça-feira, 11 de junho de 2013

Três da madrugada

A folha em branco
A vida em branco
O amor em branco

Eu no banco,
sozinha esperando...
Quem eu não sei esperar

Se ele se chama Caio
ou João, talvez Anderson.
Ah, não sei.
Sei não.

Recolho uma atenção aqui
Cato uma saudade ali
Costuro uma presença lá

Não é a interpretação da Gal
Mas poderia ser...
Já que chego à conclusão que

Meu pobre coração não vale nada
Pelas três da madrugada
Toda a palavra calada
Dessa rua da cidade
Que não tem mais fim

9 comentários:

  1. Aaaaaiiii, outra vez me fas o mesmo, Hellen. Desta vez eu quería máis. O poema foi demasiado fermoso para me satisfacer de todo (irónicamente). Eu quería que continuase...

    Claro que é mellor así. "Bonum, si breue, bis bonum"... Mellor facerse de rogar que fartar. O degoiro dos teus versos en poemas coma este é a maxia que me fai gozar deles.

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  2. a essa altura...


    ´Salve, salve a alegria
    A pureza e a fantasia´

    rs


    beijao

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  3. hellen, a vontade que deu foi de imprimir esse poema e pendurar na parede do quarto.

    encantado com os teus poemas. grande abraço.

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  4. Que o amor encontre a poesia no banco! :) Sempre um talento escrito por aqui! :)

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  5. poema lindo *-*
    da uma visitinha ? http://www.universodemanias.blogspot.com.br/

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  6. Não é a Gal, mas há milhares de sentimentos cantarolados na sensibilidade da derme.

    Lindo.

    Abraços

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  7. "Cato uma saudade ali
    Costuro uma presença lá"

    <3

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  8. Hellen, gostei daqui. :)
    Estou te seguindo, voltarei mais vezes.
    Beijo.

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