Olha, não me acomode
em tuas estranhezas
Não me corte pela raiz
Ilusão nenhuma é à toa
Sigamos escrevendo
nossos prantos
E como já escrevera, Adélia
morra a puta que pariu
minha (nossa) tristeza
Nem de leve, imaginava
que me pudesses ler
Meu orgulho era pura fraude
Vou desejar daqui em frente,
escrever coisas bonitas
para te encantar o bastante
Não me aborrece que ache graça
de onde te coloquei
Conduzo tal exposição
com medo, medo sim
Querendo que o agora
não se torne tão cedo
o depois
É bom passear pelas palavras,
te encontrando no fim de todos
os poemas, João
Posso eu pensar que
não sou digna de te escrever assim?
Porque tua imagem-poema
me põe no ombro
e me cura de ser covarde
Mas tais versos simplórios
não garantem o paraíso
Até sendo bons
somos maus
Todas as confissões escritas,
pensadas e nunca ditas
São tão imundas, que me caem bem
E você nunca cai em si
cai dentro de mim.
"morra a puta que pariu minha (nossa) tristeza", não sei de Adélia, mas vindas de você é uma pérola. Que inveja desse João, ainda não sei se real ou personagem, Marília de Dirceu ao contrário, a merecer tanta adoração.
ResponderExcluirhttp://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/
Boa noite Hellen.. cheguei a vc pelo garoto ai acima o Fabio.. muito boa as tuas poesias.. um prazer ler-te já te sigo gaucha.. volto mais vezes se desejar entre no meu
ResponderExcluirlapidandoversos.blogspot.com.br
linda noite ou melhor fria e gelada né.. aqui na serra tá dureza
Belo poema.
ResponderExcluirEntre confissões e confusões, o desejo desponta como guia final.
Bjos
"Ilusão nenhuma é à toa"
ResponderExcluirMesmo que doa depois
O que fica é o que se leva
De belo do que não foi...
...E volta pra dentro de si
Ao revelar o que virá a ser
O esboço a que se propôs.
Bjos!
Cada vez te supera mais, um poema mais lindo que o outro.
ResponderExcluirOi Hellen. "ilusão nenhuma é à toa" Valeu esperar pra ler-te. Esse vai para meus favoritos. Beijo
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