I
Acho que não
te supero nessa vida
noutra também não
Dos enganos
que escrevi
esse é o mais turvo
Seu nome é
um poema
de duas sílabas
Seus efeitos
são sempre
superiores
Te vejo sentado
ao meu lado
acompanhando meus lábios
enquanto leio
silenciosamente
o que gostaria de ter escrito
pra ti
A cada
pausa
suspiro
olhares
desvios
Você me olha
mas não me enxerga
Quero lhe tocar
mas não consigo
Acordo do sonho
que não dormi
II
Que posso
lhe dizer?
Que todos os homens
dessa cidade
Não me inspiram
como você?
Que teu desmazelo
ainda é combustível
da minha esperança
Que te procuro
na praça que não é tua
Nas calçadas
que não te conhecem
Que te gosto,
com tamanho
favoritismo
que até me entristece?
Te coloco de frente
as minhas janelas
me acenando
com fascínio
me cuidando
com afeto
e eu
te desejando
com açúcar
Bem tal como Buarque,
o Chico
Não percebe
que só te escrevo por
paixão,
menino?
domingo, 15 de setembro de 2013
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Parei com você
Se alguém pedisse para
eu parar com isso agora
eu parava na hora
A minha falta do que fazer
é puro sentimentalismo
e esse é agridoce
Ele precisa ir embora
daqui
de mim
Não saber distinguir
o real do imaginário
tornou-se um problema
dos caros
E ele sendo tão gentil
já penso logo em cobrir
os muros com cacos de vidros
para anunciar distancia
Ele é um santo remédio
para a loucura
mas na prateleira divina
foi colocado ao lado da rejeição
O que sinto transcendeu
todos os meus truques
Perguntar hoje se ele
é personagem
ou não
Vira caso sério
Suas bocas comem
minhas mentiras
nada literárias
Mentir não é tão bom
quanto na semana passada
A verdade verdadeira
é que João quer ir
Mas eu não deixo
Quem vai sou eu
30/08/2013
eu parar com isso agora
eu parava na hora
A minha falta do que fazer
é puro sentimentalismo
e esse é agridoce
Ele precisa ir embora
daqui
de mim
Não saber distinguir
o real do imaginário
tornou-se um problema
dos caros
E ele sendo tão gentil
já penso logo em cobrir
os muros com cacos de vidros
para anunciar distancia
Ele é um santo remédio
para a loucura
mas na prateleira divina
foi colocado ao lado da rejeição
O que sinto transcendeu
todos os meus truques
Perguntar hoje se ele
é personagem
ou não
Vira caso sério
Suas bocas comem
minhas mentiras
nada literárias
Mentir não é tão bom
quanto na semana passada
A verdade verdadeira
é que João quer ir
Mas eu não deixo
Quem vai sou eu
30/08/2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Não valeu o meu setembro
Domingo é dia de inventar
mais arrependimentos
E quebrar o gelo
vai além de gritar
dentro do abismo
O que não te importa
é o que te incomoda
O que te incomoda
sou eu
No mais, tudo é
da boca pra fora
Ir direto ao ponto
é se afastar mais
Toda ternura
acaba sendo libidinosa
Qualquer tentativa
vira sacrifício
Emendar esperança
é forjar alivio
Eu endeusei demais você
esquecendo da tua escuridão
Vou te matar por aqui
pra nunca mais ter que escrever
sobre essa solidão
mais arrependimentos
E quebrar o gelo
vai além de gritar
dentro do abismo
O que não te importa
é o que te incomoda
O que te incomoda
sou eu
No mais, tudo é
da boca pra fora
Ir direto ao ponto
é se afastar mais
Toda ternura
acaba sendo libidinosa
Qualquer tentativa
vira sacrifício
Emendar esperança
é forjar alivio
Eu endeusei demais você
esquecendo da tua escuridão
Vou te matar por aqui
pra nunca mais ter que escrever
sobre essa solidão
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