Se alguém pedisse para
eu parar com isso agora
eu parava na hora
A minha falta do que fazer
é puro sentimentalismo
e esse é agridoce
Ele precisa ir embora
daqui
de mim
Não saber distinguir
o real do imaginário
tornou-se um problema
dos caros
E ele sendo tão gentil
já penso logo em cobrir
os muros com cacos de vidros
para anunciar distancia
Ele é um santo remédio
para a loucura
mas na prateleira divina
foi colocado ao lado da rejeição
O que sinto transcendeu
todos os meus truques
Perguntar hoje se ele
é personagem
ou não
Vira caso sério
Suas bocas comem
minhas mentiras
nada literárias
Mentir não é tão bom
quanto na semana passada
A verdade verdadeira
é que João quer ir
Mas eu não deixo
Quem vai sou eu
30/08/2013
Instigante e bem surreal!! Parabéns!!!
ResponderExcluirGosto desse ir e vir poético! Palavras jorram por aqui! Um abraço, Hellen!
ResponderExcluir"já penso logo em cobrir
ResponderExcluiros muros com cacos de vidros."
Extremamente poético. Um belo escrito!
Esse título teu é uma expressão que sempre me arqueia a sobrancelha, mas com um poema bacanão desse, vou repensar.
ResponderExcluirPARE!(rs...).
ResponderExcluirQue deve parar sou eu prá não ser linchado.
ResponderExcluirQuem*
ResponderExcluirMuito bom, Hellen!
ResponderExcluirAdorei isso:
"Suas bocas comem
minhas mentiras
nada literárias"
Ótimo fim de semana!
crazy!
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