quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Hilst que me perdoe

Tu fumando
encostado na parede
Teus olhos em mim 
substituindo 
gargalhadas profanas
Eu sentada na calçada suja
Tão sem medida
Densa e clandestina
Talvez eu seja tu mesmo
Tua soberba e afronta
E o retrato
De muitas inalcançáveis 
Coisas mortas
Nós enternecidos
Nesse susto

E Hilst ressuscitando 
pra perguntar 
o que fiz com o poema dela

8 comentários:

  1. foregoing is a farewell by ramonlvdiaz

    all foregoing is a farewell on our forehead,
    because our future it's made only by wanders
    of light & our nights did not result, insipid
    fire to magic buttons.

    so we remains ourselves to be behind and watch
    winters from windows, assuming borders to out
    side cyclical seasons what our heart forget to be
    odd & another open.

    brothers, some leaves of grass tends to dry
    and the water just increase others silences on
    everlast unmatch our proportions & candles,
    vigil already too set.

    yes, people pass by passcode & they ever come
    into our reign of decline strange chains never
    felt, ressound evanishing deaths a faint forever
    disappear the new person.

    & this infinite foundation of our inner cell,
    of all reticence in the world still our wait,
    waiting this sovereign at stall, fear what did
    not mean to be: farewell.

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  2. hellen querida, eu fico maravilhado em aparecer no teu blog e ler essas coisas lindas.

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  3. Que fazer do verso clandestino ("tão sem medida") que me demanda?

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  4. Hilst só diria que não poderia ser mais incrível!

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  5. hilst te abençoa, e goza
    nalgum paraíso...

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  6. Tu é ótima, encantadoramente envolvente e alegremente poética.
    Ney

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