Disse ele,
antes de pedir que lhe escrevesse também.
Que tolice!
Escrevê-lo é só alcança-lo no papel.
Como todas as outras pessoas que escrevi,
na minha vida elas não passaram do papel.
E ele, ele, eu quero na mesa do bar,
me olhando como uma das suas ficções de amor,
pra quem tiraria a roupa.
(Imagens de Le fabuleux destin d'Amélie Poulain)
E ele, ele, eu quero na mesa do bar, me olhando como uma das suas ficções de amor, pra quem tiraria a roupa.
ResponderExcluirlembrei de "pra quê escrever um romance quando se está vivendo um?". teus poemas, sempre bonitos e me tocando.
ResponderExcluirTe entendo muito bem, moça. Também sinto a sensação de que escrever sobre alguém é torná-la abstrata, inatingível na vida real.
ResponderExcluirTem vezes que as pessoas poderiam elogiar dando um beijo de língua,né? rsrs
ResponderExcluirTerminei escrevendo um poema sobre esse teu poema, qualquer dia te mostro.
ResponderExcluirInteressante separação da realidade/ficção.
ResponderExcluirAquele momento em que elas não se tocas. Pelo contrário.
bjos
No papel, eu sou cúmplice dos meus sentimentos. Eu vejo, sinto, transcrevo, transformo, ignoro...até que as palavras de amor que expeli se tornem parte distorcida e intangível da minha realidade. Porém, é a minha parte mais sincera.
ResponderExcluirGostei intensamente do seu blog
Seria uma honra receber uma visita sua no meu blog:
http://leigopoeta.blogspot.com.br/
Beijos