Seus olhos negros
condecoram o seu rosto
de feições plastificadas
Você ainda é
o homem permanecido
O mesmo das praças
e fotografias
Não sei mais o que inventar
sobre você
Você me inventou
para sobreviver
em alguma poesia
E conseguiu
Conseguiu
mexer na minha vida
Lhe batizaria como João,
se este não fosse seu nome
Mas não é esta a vida
Só é este o tempo,
para cansar regando
essa paixão infrutífera
Eu lambi o chão
debaixo dos seus pés
para nunca falar de Amor
Eu errei
para não terminar te vendo
como o errado.
Seu João é a nossa paixão favorita também!
ResponderExcluirJoão, frutífera obsessão. Beijos!
ResponderExcluir"Eu errei
ResponderExcluirpara não terminar te vendo
como o errado." - Você sempre causando reflexões contínuas com seus paradoxos e jogo de palavras absolutamente formidáveis Hellen.
Você respira poesia, eu quase posso sentir o seu hálito nessas palavras.
Eu errei
ResponderExcluirpara não terminar te vendo
como o errado."
Meu olho ardeu, por reconhecer na tua dor a minha.
Adoro aqui!
Bjoo'o