Dionísio se desfez do meu encanto impalavrável
E eu voltei a não ter norte
Joguei as palavras no ar, para que ele as pegasse, as protegesse
Mas nada fez
Ficou as observando, com desdém, quiçá medo
Chegar como quem quer tudo, não foi uma boa ideia
No entanto, eu sou a dona dos sentimentos intempestivos
Ele decidiu que seríamos nada,
eu só posso esperar que a Poesia me abençoe
Já que os Deuses não me desculparam
Talvez ele tenha sido mais uma pessoa rasa
que tive o infortúnio de encontrar pelo caminho,
cuja pessoa encobri com minha profundidade
somente para comover os meus dias
Mas a comoção não foi libertadora
Eu me liberto agora, dessa paixão monumental
Paixão engessada, criada para não ser.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPor que teimamos em mergulhar tão fundo em piscinas tão rasas?
ResponderExcluirPorque o atrito inspira, e quebrar a cara é atraente.
ExcluirEras amei e me identifiquei com a parte do encobrir com a profundidade... e me fizeste entender porque tantas vezes só fui comida com os olhos... pessoas sem conteúdo temem afogar-se em pessoas cheias do mesmo rs.
ResponderExcluirMuito bom!
beijos.
Linda. <3
ExcluirHellen Housseíne, tu é dona de uma vivacidade, de uma alegria que nem tu sabe que tem. Tu é mais linda e amável de batom vermelho e quando decide tudo o que é. Já disse e vou repetir, gosto dessas tuas estações de terra.
ResponderExcluirUma boa semana.
Não há o que argumentar com quem não está disposto de ir até o fundo da alma. O que não nos impede de ir.
ResponderExcluir