quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Hilst que me perdoe II

   Rasgo minha pele só pra ver como sou por dentro... Pois, não sinto borboletas sobrevoando meu estômago e de beleza interior nunca entendi nada. 

   Rasgo minha pele para ver o que há nas entranhas, nas tripas, nos ossos... Mas não me enxergo em nada. 

   Onde estou? Hilst, disse que eu não me movo de mim. Mas será que eu fui eu, enquanto escrevia isto?




























15/09/2015

5 comentários:

  1. É somente nos rasgando em gestos e palavras que conseguimos nos aproximar do que somos.
    Tua escrita continua divina,
    Um beijo.

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  2. Tu é imperdível, desculpável e inesquecível.

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  3. Isso é uma dúvida, quando somos nós...exatamente no instante que algo está a ser escrito, será que somos tudo ou um pouco do que realmente somos?

    Escrita breve, profunda e certeira que nos leva a pensar...
    Bela reflexão!!

    Beijos e um bom sábado :D
    [a convida pra visitar meu blog, pois estou divulgando uma música que compus]

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  4. Estava revendo aqui és gaúcha e deve ter ouvido falar da cidade onde moro! Muito legal :D rsrsrs

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  5. O mundo é tão caótico e hipnotozador que muitas vezes sinto-me perdida...
    Levantaste uma questão muito perpicaz, pois dificilmente nos perguntamos quem realnente somos. Muito bom !
    beijos

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