domingo, 24 de janeiro de 2016

Não magoe o poema

   Não consigo vislumbrar acontecimentos grandiosos acerca disso. Eu retiro novos fragmentos do que parece nunca ter acontecido, vivo na penumbra deste homem noturno. Você compreende? É um precipício com todas as letras do abecedário, eu me lanço sempre ao sem volta. Creio que alguém já tenha escrito isso, mas estar encantada é viver um plágio. 
   Dele eu não tenho nem educação, de mim ele dispõe de dezenas de poemas. Sou uma boa clariceana, o que não presta sempre me interessou muito. No mesmo instante de tempo em que ele parece ser o cara mais estonteante da avenida, também parece a futilidade em pessoa. Todos acham que estou me sabotando por algo bonito mas barato. Estou?


Diga-me, Dionísio.

5 comentários:

  1. Infelizmente a gente faz disso, se machuca, se destrói por algo que não vale nem um terço.
    Dionísio é um imbecil, certeza que muitos gostariam de ser eternizados na tua poesia.

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  2. Infelizmente a gente faz disso, se machuca, se destrói por algo que não vale nem um terço.
    Dionísio é um imbecil, certeza que muitos gostariam de ser eternizados na tua poesia.

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  3. É triste, é a vida e é lindo. Sabotagem é querer fugir de tudo isso. Sentimento é pra ser sentido, perde que não sente.

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  4. Teu poema e o personagem central, te levam para caminhos mais além da minha compreensão, creio que isso pode virar " estudo de caso", livro ou discussão nacional. Teu jeito de amar, realmente é tão original que pode virar o que você quiser.
    Aplaudo teu amor, imensurável.
    Saudações!

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