As veias da cidade me encaminham para sua esquina, mas você nunca aparece. Vi na previsão que o Sol também não aparece hoje. Só preciso dizer-lhe que seu corpo naquele agosto, contornou a sinuosidade da minha alma. Se você passasse aqui agora, eu diria mais, que esbarrei com o Diabo no céu da sua boca e gostei.
Hoje por acaso todos os homens pueris dessa mesma cidade resolveram lembrar de mim, eu que só escrevo sobre você há cinco fatídicos meses. Eu posso cantar debaixo da sua janela verde tudo o que me falta escrever, eu também posso acampar na frente do seu trabalho, posso persegui-lo em todos os bares mais ínfimos, para vê-lo corrompendo outras moças deslumbradas.
Eu escrevinhadora de drama, escrevi seu nome na sola do meu sapato favorito, essa noite eu vou dançar até você se apagar de mim.
Tu é meio sol e lua, tu conhece os caminhos, os passos que te levam por essas ruas, de onde nascem teus versos que exaltam teu amor e a doçura de alguma amargura. E o mais lindo é que todo o nome de homem, amaria se gastar sob teus pés.Seria um nome jamais esquecido na poesia de uma impetuosa mulher.
ResponderExcluirSaudações!
"...diabo no céu da boca..." é dificílimo esquecer, sem dúvida!
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ResponderExcluirVocê pode fazer qualquer coisa, mas creio ainda não ser o bastante. E dói.
ResponderExcluirTalvez fazer nada seja a melhor coisa. Você fez Dionísio nascer, mata-lo também pode ser uma geniosa ideia.
"essa noite eu vou dançar até você se apagar de mim."
ResponderExcluirSenti falta desses versos =D
É essa poesia toda querendo apagar rastros
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