Eu lhe beijei depois de quase dois anos
E não tocou Creep na minha cabeça
Eu lhe beijei e não consigo lembrar do beijo
Só lembro da frase reles
que você proferiu nos meus ouvidos
Em meio àquela madrugada escassa
Você só me causa curiosidade agora
Como vive o homem adornado de álcool e
fama arruinada?
Como posso viver bem
se lhe coloco sempre na minha vida
quando a poesia ameaça a me deixar?
Arte: Agnes Cecile
deixa tocar, só deixa tocar....
ResponderExcluirAbraço,
Sara.
deixa que a poesia te sussure
ResponderExcluirMaldita inspiração!
ResponderExcluir"Como posso viver bem
ResponderExcluirse lhe coloco sempre na minha vida
quando a poesia ameaça a me deixar?"
Caralho, Helen... você sempre tem uma frase dentro dos teus poemas que me resume INTEIRA!
Aqui se parece tanto comigo. Acho que estou em casa.
A poesia é lar, meu bem!
Excluir♥
Dionísio é o marcador inevitável que sempre me devolve a Hilda Hilst. Mas o teu jeito de escrever e sentir é todo teu, original e dolorido.
ResponderExcluirEsses últimos versos me doeram, porque um dia vivi assim. E fui uma nova pessoa quando descobri melhores poesias dentro de mim.
Você é sempre incrível.
Jaya, é engraçado que quando comecei a escrever meu Dionísio, eu ainda não conhecia o de Hilst. E foi mágico tamanha predestinação de um personagem para o outro e com o outro.
ExcluirA poesia é mesmo abençoada!
Obrigada pelo afeto! ♥