quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Tudo termina assim... Num sopro de saudade.
Minhas malditas e indispensáveis paixõezinhas platônicas não acabam por aqui... Elas levam pedaços de mim para além das fronteiras, para o outro lado do país. Vivem melhor correndo a quilômetros. Elas percorrem estradas empoeiradas e me cercam em becos sem saídas. A minha vida eu escrevo assim. E não existirá o dia que acordarei sem criar fantasias e disparates insanos. Eu desde o inicio prefiro o improvável. Eu gosto do que não vai acontecer, eu meto meu coração em cada cilada. E não tenho razão pra isso, acho que só gosto do estrago. Eu retruco com minha decência só para o qualquer mais bonito amanhecer na minha cama, eu incomodo minha paciência só para dar trela ao mais chato. Corrompo minha consciência só para limpar o peso das lembranças. Eu sou assim, crio histórias sob minhas casualidades. Imagino o futuro no acaso. Gosto mais do que não põe certeza e do que não me rouba alívio. Alívio não combina com esse meu mundinho de faz de conta. Alívio eu só quis para o amor que não deixo de sentir.
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E quem de nós não tem essas malditas paixões platônicas? Tbm tenho uma que corre para o outro lado do planeta literalmente rs... A realidade é que nós seres humanos gostamos do que nos deixa inseguros... Belas palavras.
ResponderExcluirLo imprevisible tiene su placer, a pesar del riesgo de lo incierto.
ResponderExcluirUn abrazo.
Que lindo, menina!
ResponderExcluirEssas pequenas paixões se fazem imensas quando nascem e levam tanto da gente, além de deixar um tanto mais. E amor, este nunca morre morrer dentro de nós.
Beijão e amei sua visita!
lindo texto. me bateu até uma saudade .. ;*
ResponderExcluirLhe vejo como uma pessoa sonhadora, e me encontro nesse pedacinho tão teu que foi o texto!
ResponderExcluirA saudade está sempre presente no final.
ResponderExcluirQue texto lindo, inspirador! Não há regras para viver. O que importa é ser feliz! Um grande abraço!
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