quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Tudo termina assim... Num sopro de saudade.

Minhas malditas e indispensáveis paixõezinhas platônicas não acabam por aqui... Elas levam pedaços de mim para além das fronteiras, para o outro lado do país. Vivem melhor correndo a quilômetros. Elas percorrem estradas empoeiradas e me cercam em becos sem saídas. A minha vida eu escrevo assim. E não existirá o dia que acordarei sem criar fantasias e disparates insanos. Eu desde o inicio prefiro o improvável. Eu gosto do que não vai acontecer, eu meto meu coração em cada cilada. E não tenho razão pra isso, acho que só gosto do estrago. Eu retruco com minha decência só para o qualquer mais bonito amanhecer na minha cama, eu incomodo minha paciência só para dar trela ao mais chato. Corrompo minha consciência só para limpar o peso das lembranças. Eu sou assim, crio histórias sob minhas casualidades. Imagino o futuro no acaso. Gosto mais do que não põe certeza e do que não me rouba alívio. Alívio não combina com esse meu mundinho de faz de conta. Alívio eu só quis para o amor que não deixo de sentir.

7 comentários:

  1. E quem de nós não tem essas malditas paixões platônicas? Tbm tenho uma que corre para o outro lado do planeta literalmente rs... A realidade é que nós seres humanos gostamos do que nos deixa inseguros... Belas palavras.

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  2. Lo imprevisible tiene su placer, a pesar del riesgo de lo incierto.
    Un abrazo.

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  3. Que lindo, menina!
    Essas pequenas paixões se fazem imensas quando nascem e levam tanto da gente, além de deixar um tanto mais. E amor, este nunca morre morrer dentro de nós.

    Beijão e amei sua visita!

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  4. lindo texto. me bateu até uma saudade .. ;*

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  5. Lhe vejo como uma pessoa sonhadora, e me encontro nesse pedacinho tão teu que foi o texto!

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  6. Que texto lindo, inspirador! Não há regras para viver. O que importa é ser feliz! Um grande abraço!

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