quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Ilusão à toa
A cidade sempre guarda uma saudade...Da criançada que outrora fazia história na calçada, que choravam por nada e com nada se faziam bem mais felizes. Nada... As ruas vazias já não dizem mais nada. As árvores, só os pássaros as querem bem. O asfalto não mais conhece a textura de um par de pés descalços. E eu não sei quando você vem. O vento sopra os balanços na pracinha enferrujada, as correntes rangem de amargura pelo esquecimento que deixamos acontecer. O descaso nunca foi tão puro... A poeira sempre passa por baixo da porta, mesmo que ninguém tranque a janela. Não me importa ser quem senta e escreve assistindo a vida arder. Vão dizer que te amo, mas liga não... Nem sei quem eu sou. E eu também, sempre guardo um pouco de saudade.
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Que bonito, assim como a saudade.
ResponderExcluirBeijos e Feliz 2013!
"O descaso nunca foi tão puro..." Simples e poético.
ResponderExcluirOi, tudo bem? Eu gostei de seu blog. Já estou seguindo. E também gostei do texto. Bem, eu comecei meu blog há duas semanas e, se puder dar uma olhada, eu agradeço! http://nosachadoseperdidos.blogspot.com.br/
ResponderExcluirObrigada! Beijos ;*
Lindo texto. ^^
ResponderExcluirhttp://percepcaooculta.blogspot.com.br/
Não liga não...
ResponderExcluirQue bom poder ler seus textos.
A saudade é a digital deixada por quem nos tocou o coração.
ResponderExcluirGK
As imagens é o tempo do contexto, a prosa é diretamente imposta como a poesia que descança ao pé de uma porta sem porta. Enfim, é um ótimo texto, como disse Carlos Cruz: "Simples e poético".
ResponderExcluirJohn
fantástico este texto...
ResponderExcluirnamaste!