Consuelo
Queria
Consolidar-se
Não ser
O que escreve
Consolando
A exaustão
Num disfarce promiscuo
Se livrara da inocência enojada
Gargalhava por não
Mais escrever sobre ele
Que agora nem existe mais.
Abrindo portas
Fechando sonhos
Sem se distrair
Até virar pó
Melodrama trivial
Surgido sem razão
No acordar da aurora
Depois, como uma boa
Vadia sádica, adorando ver
Aquele homem dissipando-se
Sem ver a hora
Desaparecendo por fim
Começando outro tempo
Alinhando todos o silêncios
Consuelo,
sempre floresceu
na hora errada
Nesse humor desigual
Por amor, ela não voltou atrás.
[ainda bem]
Texto cheio de reflexões! Parabéns!
ResponderExcluirConsuelo é nome tão bonito quanto esse poema.
ResponderExcluirFlores.
Incrível!
ResponderExcluir"Consuelo, sempre floresceu na hora errada"... é curioso pensar que ás veces os problemas do amor veñen por non ser o momento axeitado... Así, parece que os sentimentos ás veces xogan con nós.
ResponderExcluirEstou em um caso de amor com o que li e com a ilustração.
ResponderExcluirAté soltei um suspiro...
Adorei a Consuelo!
ResponderExcluir:) Belo blog!
Fiquei me
ResponderExcluirperguntando
quantas Consuelos
já cabêram em mim.
É sempre um prazer passar por aqui.
Forte abraço e um beijo grande.
Ótimo os teus textos, parabéns!
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