Não sei desde quando, mas agora opto pela razão. Discutir sobre o que seria razoável acontecer, não acalenta mais. Porque não ter certeza nunca, é apreciar o abismo. E minha ambição não coube nas expectativas, talvez essa coisa de amor não combine comigo... Então te rotularei como mais um desejo supérfluo.
terça-feira, 19 de março de 2013
Cansaço premeditado
Quando o vazio realmente me incomoda, sento e falo sobre você com quem nem o conhece. Isso faz o enredo parecer simplório, queria que fosse. Na agonia de livrar-me da nostalgia descabida, resumo quatro verões em meros minutos... Deixando escapar detalhes, mas salientando a infantilidade que caminhou ao meu lado, nesse tempo que passou. Coloco meu tal amor em jogo, quando sentencio que, não hei de te aceitar mais tarde. Sem rancor, dessa vez. Mas eu lamento, por desejar só uma noite para tudo que senti. Quero sim, te ganhar de verdade em uma noite qualquer. Pra depois te deixar ir pela ultima vez. Afirmando novamente, eu tive tanto amor um dia. O um dia ainda é hoje.
Não sei desde quando, mas agora opto pela razão. Discutir sobre o que seria razoável acontecer, não acalenta mais. Porque não ter certeza nunca, é apreciar o abismo. E minha ambição não coube nas expectativas, talvez essa coisa de amor não combine comigo... Então te rotularei como mais um desejo supérfluo.
Não sei desde quando, mas agora opto pela razão. Discutir sobre o que seria razoável acontecer, não acalenta mais. Porque não ter certeza nunca, é apreciar o abismo. E minha ambição não coube nas expectativas, talvez essa coisa de amor não combine comigo... Então te rotularei como mais um desejo supérfluo.
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O texto síntese mellor cando o acompañas coa música...
ResponderExcluir"Quero sim, te ganhar de verdade em uma noite qualquer. Pra depois te deixar ir pela ultima vez. Afirmando novamente, eu tive tanto amor um dia. O um dia ainda é hoje."
A amarga contradición. Amor e desamor, paixón e cansanzo, a razón contra o sentimento, a ilusión contra a realidade... Gústanme estas liñas, nas que parece concentrarse toda esa loita interior.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirah, aqueles amores,
ResponderExcluirparecem mais
sinceros - de alma,
quando
construídos
de longe.
flores.
sobre o lado esquerdo
ResponderExcluirdo peito
não tem jeito
escrevem por aí
a torto e a direito.
Todo rótulo é um senhor castigo...
ResponderExcluirNão ter certeza, não é a chegada embaixo nem o levantar do abismo; é apreciar a queda, portanto, é estar como numa eterna queda! Você escreve num ritmo que prende a atenção até depois que acaba o texto! Abraços e obrigado pela visita recente!
ResponderExcluirPode soar
ResponderExcluirclichê a rima
de amor com dor
mas se não fosse tão
verdade, não cairiam bem.
Desenhamos um amor, e isso significa que sempre podemos fazê-lo de novo, sem comparações, apenas para ver onde cabemos.
ResponderExcluirMe lembrou Caio Fernando. E nesse caso, não poderia ser menos que lindo. Achei tãotãotão sincero e profundo que guardei aqui, na pasta de textos que me tocam mais. Parabéns! ;*
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