As atrações chegam com pressa. Depois de semanas no mais absoluto sossego... Ele retorna nas ligações desconhecidas, no silêncio que atordoa. Nessa mistura de gostos e confusões... Digo que cada palavra é um eterno afago, cada suspiro é um amor bem aproveitado. Nos rostos desfocados, em toda essa distração ocasional. Ele passa no outro lado da rua e não me vê. Eu nem o conheço, por vezes troco até o seu nome... Num charme desengonçado, ele sustenta todos os problemas do cotidiano. Ele nem sabe de mim, e dele eu só sei o que preciso. Não carrega o peso da existência e nem a preguiça dos dias fáceis. Ele devora minhas vontades apenas num mastigar, ele sabe viver no delito. Continua...
Vim conferir a inspiração que "lhe sugeri" a partir dos meus escritos. Saiba que você é uma das minhas favoritas. "Num charme desengonçado, ele sustenta todos os problemas do cotidiano." Mantenho estreita ligação com a "tradução" dessa frase.
Poxa Hellen, li seu texto com um principio de lágrima nos olhos e um nó na garganta, fazer o que? Sentimento. Corri rapidinho prá comentar justamente o que Vanessa, já comentou, faço minhas suas palavras. Lembrou-me um conterrâneo seu, mais precisamente de sua cidade: Mário Quintana:
Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada, com o teu passo leve, com esses teus cabelos... E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender nada, numa alegria atônita... a súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil aonde viessem pousar os passarinhos”.
Hellen, acontece. Até aconteceu com..., com um amigo. É o olhar invasivo, que encontra caminho livre e avança sem pedir licença, invade. Com tempo, deixe sua impressão no meu http://jefhcardoso.blogspot.com Ficarei honrado.
Ai, adoro ese tipo de paixón platónica e irracional. Se de min dependese, ésa seirá a miña vida. A emoción de cada instante. O sabor excitante do descoñecido. A tentación do ignoto, do misterioso, da atraínte beleza dun cruzar de miradas... Preto e lonxe, como un amor de lúa... Fermoso tango, por certo (bueno, a min recórdame a un tango, aínda que non creo que o sexa).
incrível como a música e o texto se complementam.
ResponderExcluirflores.
Vim conferir a inspiração que "lhe sugeri" a partir dos meus escritos. Saiba que você é uma das minhas favoritas.
ResponderExcluir"Num charme desengonçado, ele sustenta todos os problemas do cotidiano."
Mantenho estreita ligação com a "tradução" dessa frase.
Teus textos me tocam.
Aparecerei mais vezes.
<3
Poxa Hellen, li seu texto com um principio de lágrima nos olhos e um nó na garganta, fazer o que? Sentimento. Corri rapidinho prá comentar justamente o que Vanessa, já comentou, faço minhas suas palavras. Lembrou-me um conterrâneo seu, mais precisamente de sua cidade: Mário Quintana:
ResponderExcluirMas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada, com o teu passo leve, com esses teus cabelos... E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender nada, numa alegria atônita... a súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil aonde viessem pousar os passarinhos”.
Hellen, acontece. Até aconteceu com..., com um amigo. É o olhar invasivo, que encontra caminho livre e avança sem pedir licença, invade. Com tempo, deixe sua impressão no meu http://jefhcardoso.blogspot.com Ficarei honrado.
ResponderExcluirAi, adoro ese tipo de paixón platónica e irracional. Se de min dependese, ésa seirá a miña vida. A emoción de cada instante. O sabor excitante do descoñecido. A tentación do ignoto, do misterioso, da atraínte beleza dun cruzar de miradas... Preto e lonxe, como un amor de lúa...
ResponderExcluirFermoso tango, por certo (bueno, a min recórdame a un tango, aínda que non creo que o sexa).
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirVocê edita a saudade de um jeito tão bonito
ResponderExcluirque na distração dos teus textos
eu quase viro (pó)esia.