Grande admiração me causam
essas cheganças
Me vejo chegando
às raias do contentamento
Penso diuturnamente
nessa miniatura mística
que ambiciona tal
alegria desfigurada
Escrevo com vontade
cosmogônica,
gosto como se não tivesse
inventado nada
Ou inventado por completo
Como se eu fosse
impecavelmente mais errante
mais sucinta a brevidade
espreitando a vontade que não dorme
As inspirações
saem da sombra sempre tão ingratas
Fito com zelo
o que não nasceu só em mim
Quero falar
mas não posso
o que me interrompe
também pode me romper
Num disfarce pudico
nos calamos
mais uma vez
de vez
Nós que somos tão sujos
não nos importamos
de parecer um lixo sagrado
26/08/2013
Que belos poemas os seus , Helen .
ResponderExcluirJá sou sua assídua seguidora .
Beijos ,
Olá Hellen,
ResponderExcluirBelos poemas e muita sensibilidade e talento por aqui.
Obrigada por haver se integrado ao meu recanto. Seguindo também.
Beijo.
Cada vez melhor!
ResponderExcluirQue lindo. Adorei.
ResponderExcluircaferesia.blogspot.com
Obrigada pela visita, e pelas palavras. Muita poesia há dentro de você, seus poemas são seus reflexos. Acho difícil achar isso. :)
ResponderExcluirPuta que pariu! Muito massa a estrofe final.
ResponderExcluirLinda menina de 20 e poucos anos você tem a alma velha, você é um fenômeno.
ResponderExcluirhttp://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/