A absorção é lenta tal como uma injeção subcutânea Eu saboto a cura pra viver nesses espasmos de de dor ocasional Nina Simone faz o ambiente E a gente dança Mas se cansa também Encontrei alguém Que me inspira revolução Além do fado e da urbanidade Ele pode ser minha ilusão arcaica Pode ser tudo, inclusive outro nada Me questiona coisas triviais E eu suspiro pela pressa desse mais novo encanto Analisando que podem me ganhar quando quiser usufruindo de boas trivialidades
Tu fumando encostado na parede Teus olhos em mim substituindo gargalhadas profanas Eu sentada na calçada suja Tão sem medida Densa e clandestina Talvez eu seja tu mesmo Tua soberba e afronta E o retrato De muitas inalcançáveis Coisas mortas Nós enternecidos Nesse susto E Hilst ressuscitando pra perguntar o que fiz com o poema dela
''Mal sabe do que eu sou feito'' proferiu ele. Mas ela não lhe contou, o mundo que inventa ser real pra não perceber a verdade. Logo acha que não existe. Sua loucura gravada em vísceras expostas... Poesia in[contida nas entranhas desconhecidas, dos personagens fatídicos escritos pela mulher mais estranha. Endeusa o globo terrestre Engloba o que não conhece Ela não inspira só pira