quarta-feira, 2 de abril de 2014

Soneto a meu homem libertino

Eu não me enquadro
nesse teu quadro.
Não me contenho
nessas cores primárias.

Você poderia
me fazer bonita só de olhar.
Sem pintar, sem assinar.

Deixa que eu te assassino
dentro das palavras
[que jamais serão.

Que rezar, meu bem 
não basta
Se a fé não conhece
nossos nomes.

5 comentários:

  1. Que lindo poema, mais que cativante *__* A doçura de cada linha contrasta as sensações que são deixadas de um ser a outro, de um diálogo suave e de modo simples deixar tudo no lugar. Essa foi a sensação que tive ao ler, foi a minha percepção :)

    Abraços e aguardo sua visita em meu blog...assim podemos sempre retribuir visitas/comentários entre os blogs!
    Boa Noite!

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  2. É,eu também só assassino em palavras.. :)

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