Eu demorando os olhos
na extensão do seu receptáculo
repousando sob a cama
Eu rastejando pra dentro de ti
sendo estrangeira no meu próprio
delírio]
Conduzindo esse espetáculo
temendo a regressão
Calando minha boca
em tuas costas quentes
pra exibir minha devoção
Será audácia minha
querer escrever com caneta Bic
toda a minha poesia no teu corpo?
Se achar que louca estou
me indique a terapia certa
pra me salvar dessa utópica
dissimulação]
*Titulo: C. Meireles
Amor não é delírio, no máximo desejo vestido de loucura.
ResponderExcluirOlá, tudo bem?
ResponderExcluirVocê costumava seguir meu blog. Estou apenas passando para avisar que a partir de hoje utilizarei um novo endereço: http://gicoppola.blogspot.com.br
Já estou seguindo você por aqui.
Beijos
"Estrangeira no meu próprio delírio". Tu usas as palavras como ninguém, moça! Não canso de me surpreender. Lindo demais. <3
ResponderExcluiramor, delírio, alucinação: tudo no mesmo pacote
ResponderExcluirpara libertar a emoção.
dentrodabolh.blogspot.com
Teus textos tem ficado cada vez mais intensos!!!
ResponderExcluirTenho vindo aqui bastante, mas comentado pouco.
PS.: essa é uma das tuas que vai entrar pra minha lista de poesias favoritas! amei o jeito que tu usasse o cotidiano e as coisas dele (a caneta BIC, por ex, pqp ficou lindo demais! tu soubesse usar as coisas do dia num contexto lindo, misturando com teus desejos e afins... sério, me emocionei. amei mesmo.)
Beijo, Hellen!
Obrigado pelas visitas, palavras e carinho. A admiração é recíproca. Suas palavras são muito bem construídas.
ResponderExcluirObrigado mais uma vez, Abs.
Não há terapia para essa loucura. E ainda bem.
ResponderExcluirbjos
Poxa... Vontade de não dizer nada... tanto, tento descrever. Ficar embevecido, apenas, desnecessário dizer, contemplando a paisagem de teu poema tão vasto. Falta-me as palavras, Hellen, emocionado...
ResponderExcluirUmmm me lei unos cuantos de tus poemas y me detuve en este, interesante tu persona...
ResponderExcluirBesos muchos
tRamos