Ele me diz coisas
dessas coisas que
elaboram um terrorismo
aqui dentro
Esse sentimento de pertencimento
sufoca
até matar tudo o que é viável sentir
Com a vaidade vencida
o poder de encantamento dele
me destrói corrompe consome definha
Deixando-me à mercê de vermes ávidos
Até Caio, entende
que ele não teve mãos para mim
Só aquela ternura distraída
Mas ele é a minha vontade
de dizer que quero viver isso
Como Leminski, sei que,
Sofrer vai ser a minha última obra
Muito bom! *.*
ResponderExcluir"Que ele não teve mãos para mim".
ResponderExcluirDeus do céu! Meu coração sempre fica aqui.
Xa cos primeiros catro versos conquistáchesme. Pero a caba liña, a cada palabra, a cada verso, o poema vai mellorando. É fermoso, terrible, apaixonado, desacougador e triste... É perfecto =)
ResponderExcluiresses que pelos nossos caminhos passam, vêm com a dor para nos ensinar.
ResponderExcluirBoa tarde Hellen.. e como tem pessoas que querem por esta coleira que sufoca, nos tira o ar.. é por isso que ainda estou comigo mesmo.. tenha um excelente dia poetisa
ResponderExcluirComo bons poetas, fazemos poesias do sofrer... Isso alivia um pouco o peso da dor nas costas. Como sempre, suas obras são lindas.
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