sexta-feira, 16 de maio de 2014

Ouse, depois me use

As verdades que dizemos
já não existem no outro dia
E somos covardes
por nos desfazermos assim,
da vontade de nos conhecer,
reconhecendo-nos sem avisos
Disse que faria muito mais por mim,
se pudesse
Mas penso: se ousasse
Julga ser idealizado
em prol da poesia
Deveria se sentir lisonjeado
Por eu querer te fazer 
mais do que uma companhia
Ah, que beleza de homem
incisivo remoto quiçá reto
Sem desespero, 
vê se sai do ponto de partida 
e me completa]

9 comentários:

  1. Nunca entendo como escribindo tanto como escribes nunca deixas de ser tan xenial =D

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  2. Simples e direta.
    Que saudade daqui, Hellen.

    Bom te ler novamente. Meu abraço.
    Sol Sobreira

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  3. Faço minhas as palavras do Fenix, é impressionante tamanha regularidade, infalível Hellen. Teus versos fluem com uma facilidade incrível. Encantado.

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  4. Quando ele sair do ponto de partida, não esqueça dos seus leitores.

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  5. Poema adorável, carregado de simplicidade.
    Gostei bastante do teu blog :)

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  6. Olá Hellen,
    Não sou nenhum especialista ou crítico literário, mas infiro que é inegável a sua aptidão com as palavras, escreve com uma fluência admirável.
    Porém, o seguinte verso me soou um tanto nebuloso para o meu entendimento:
    "incisivo remoto quiçá reto"
    Se não for um incômodo, você poderia me elucidar sobre o que você quis dizer nessa parte? eu adoraria compreender este belo poema plenamente.
    Beijos

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    1. Bem, essas três palavras são os adjetivos/defeitos desse meu personagem recorrente.
      Simples assim.

      Obrigada pelo elogio, para com minha poesia.

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