Você me arruína, homem. E eu gosto assim...
De viver com a serenidade cheirando a carniça
Me espreita todas as horas de todos meus dias
cansados]
Decompõe minha vontade de afastamento
Cada vez que ressurge atrás do meu abismo
literário]
Porque aprecia a maneira como escrevo
nosso desencontro
Encontrando remediação
para o nosso falso descaso
Nosso que não é bem nosso
Eu quero viver essa relação deficiente
ambientada no plano das ideias descabidas
Porque é verdade, sempre foi...
Ninguém te inventa como eu
Se for para ter medo,
te dou o meu.
Encántame o primeiro verso. Os homes son a ruina das mulleres, e as mulleres son a ruina dos homes. Plauto xa dixo que "Homo homini lupus". Non creo que o dixese no plano emocional. Pero non deixa de ser verdade que a peor tortura para nós, os humanos, é o sentimento. A emoción. A exposición a outros seres humanos...
ResponderExcluirA poesia nos reinventa. Mais uma vez ótimo!! :)
ResponderExcluirQue, ao final, nos teus ombros, só os meus escombros.
ResponderExcluirGK
o circulo do amor é terrivel, ninguem escapa do fascinio que é este permanecer, talvez,
ResponderExcluirpetrificar o que as estátuas desfiguram e se assemelham ao último ato de seus domínios [e viver esta lira pesada] - talvez - também soubessem, quando eram plásticos, que há beleza no congelamento extremo... na materia inanimada, que ja sabemos que não irá rescucitar com os versos que sempre suspeitamos brandos...
e quem lançará a pedra no lago e desconfiará que suas ondas não tem qualquer sentido? que esta inserção de nós mesmos, pelos versos que não cessam é talvez tudo aquilo que em nós só ousamos refletir e especular espelhos moribundos... quem terá a coragem santa e louca de manter um silencio crescente e disso nada resultar no plano dos concretos? carregar isto sem qualquer palavra na boca...
Na tentativa de implodir o amor, seus restos e rastros, foram todos sepultados, ou seus registros ainda nos agonizam, talvez sobrepostos na paranormalidade do dia-a-dia que também tudo acentua?
um abraço
O amor tem que te tirar do centro.
ResponderExcluirAdorei a forma como escreve.
Teus versos deixam minha imaginação viva, arrepiam enquanto caem sobre mim como chuva.
ResponderExcluirSaudações!
Por que o que enxergamos do outro tem que ser invenção, por que o espelho diz mais verdades do que o olhar?
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