Você destilou a minha vida
nesta paixão que é impossível viver
Os meses que não nos falamos
me convidam a conhecer
todas as coisas que não entendo
Você foi o poema das duas sílabas
e a insensatez desta jornada inteira
Nunca lhe vi, hoje percebo
que nunca o inventei
Jamais poderia criar
tal força cosmogônica
Planetas lhe cercam, você não quis ser meu Sol
Estrelas lhe preenchem
Você é a noite escura
Sempre serás o Céu
E Seu
Você é seu
É também muito meu e não sabe
Te quero desde as poesias imemoriais
Desde os fados mais dramáticos
e sonetos desequilibrados
Te sonho desde que me vi acordando pra vida
quando escrevi teu nome com o maior zelo do mundo
Essa poesia existe desde quando
você foi batizado com o nome João.
Helen, a gente se pega escrevendo novamente para eles, sobre eles, e não tem razão, só a poesia sabe traduzir. Quantos queriam ser esse João.... Como é bom poder escrever e desabafar o amor abafado
ResponderExcluirJoão :'(
ResponderExcluirSobre insensatez da jornada inteira, eu entendo muito bem.
Adorei!!
beijoo'o
http://flores-na-cabeca.blogspot.com.br/
Nosso João é uma extensão de nós mesmas. É nossa gênese poética. É tudo.
ResponderExcluirIncrível, se cada romance não fosse tão singular, eu te diria que vivemos a mesmo história e não percebemos.
"Essa poesia existe desde quando você foi batizado com o nome João". Que lindo, que singular, que original, poetisa admirável!
ResponderExcluirEssa poesia existe desde quando ele foi fecundado fecundando esse amor em ti.
ResponderExcluirEu sinto que você dança por entre as palavras, como se vivesse um festival de saudades.
ResponderExcluirE se resigna dizendo: " sei lá, ta lá e pronto!". Eu gosto dessa imensidão no todo dos teus versos.
Saudações.