O adorno
mais interessante dos últimos tempos,
se tornou a infecção mais apreciada
por todos que me viram sendo usada ou lhe usando
Me olhava no espelho,
sem dor alguma
Porém, a ferida estava ali
crescendo todos os dias
Sem odor algum,
só aquela vermelhidão
da maçã que ninguém ousa tirar um pedaço
por temer estragar a personificação da beleza
Você foi o corpo estranho
que o organismo expulsou da minha pele
O que era bonito aos meus olhos
me corroía por dentro.
Sobre o título: Referência ao meu amado, quiçá amante espiritual, Caio Fernando Abreu.
Apaixonante o seu cantinho!
ResponderExcluirAbraços!!!
Tanta coisa pra comentar... Tua poesia é imensa. Tentei me deter num detalhe. Mas, qual o que, tua poesia é cheia de detalhes, de minucias, de entalhes caprichosamente tralhados, polidos. Um luxo só.
ResponderExcluirConcordo plenamente com o comentário do Fábio. Seu modo de escrever é bem peculiar e não cansa nunca. Parabéns.
ResponderExcluirNossa, que profundo, forte, instigante.
ResponderExcluirEu adorei o post, adorei tudo aqui..
Estou ficando!!
Abraços!!
Caso queira, dá uma passada no meu canto, ia adorar te ver por lá
http://flores-na-cabeca.blogspot.com.br/
nossa, que sensível!! muito bonito.
ResponderExcluirgostei muito.
os toques para não cair, a vontade de permanecer!
dentrodabolh.blogspot.com
Versos misteriosos, mas que não deixam nada por dizer. Tuas palavras me traduzem, sempre.
ResponderExcluirBom dia Hellen... vestiu a poesia com tal profundeza, a nossa alma muitas vezes grita dentro de nós pela libertação..
ResponderExcluirtudo sempre se harmoniza no final.. ou n continuação.. pois final não existe..
bjs e até sempre
Difícil é fazer a razão da dor encontrar a ilusão do olhar.
ResponderExcluir