Se dependesse só de mim, seria como naquela carta que lhe enviei no último janeiro triste, - porque todos são - iria descobri-lo por inteiro para nunca mais ter que escrever sobre outra pessoa. Você me entusiasmou por todos os vinte meses que ainda se estendem, creio que se lhe descobrisse eu estaria na maior das sarjetas existenciais. Há beleza nisso. No próprio pensamento da decadência que talvez fosse promissora. Mas até para cair bonita eu preciso dos seus empurrões delicados.
Lembrar você, faz lembrar a falta que me faz um bom abismo. Pois como divina masoquista que sou, venero o que me envenena. O sadismo também é devoto do meu coração. Eu posso lhe esperar na rodoviária ou no meu colchão, se quiser ser a vida da minha vida. Mas fora da minha cabeça, você nem se cansa mais para dizer, não.
Título: Vanguart
É incrivel como algo que dói se transforma em tanta beleza.
ResponderExcluirNão tinha como te ler sem ouvir Vangart.
Perfeito em tudo!
Beijoo'o
flores-na-cabeca.blogspot.com
É improvável que o tempo esqueça, é possível encontrar a vontade de ser mais do que já foi.
ResponderExcluirMuito lindo....mas ver uma dor doída assim... é duro!
ResponderExcluirPor que o arame farpado no teu blog?
Para ninguém chegar perto de ti?