Desligo a televisão,
apago a luz
e as janelas permanecem abertas
Transito entre os sofás
e me sinto vigiada
Paro em frente ao espelho
apreciando o nada,
A minha desatenção,
o contentamento forçado
E volto com os rituais
mantras
rezas
simpatias
cartomantes
Tudo por um esquecimento
menos árduo.
30/11/2013
Nhain, os esquecimentos são mais difíceis quando foi tão bom, que se morrêssemos ali mesmo, já teria valido a pena...
ResponderExcluirLindo, como sempre!!
Bjoo'o
Teus versos são delicados, cheios de ações simples que escondem o caos. Talvez a parte mais bonita da tua (tão bela) poesia.
ResponderExcluirTua palavras, tuas ideias fluem com uma facilidade, como um olho d´água a jorrar permanente. Sou teu fã, guria.
ResponderExcluirHellen... quer saber?
ResponderExcluirGostei muito da força dramática dos teus poemas. Muito....
Eu quero te seguir... mas meu blog é meio "impróprio". Posso ???????
Claro que pode!
ExcluirSejas bem-vindo em meu blog.
Nenhum esquecimento é simples, mas se pra esquecer você fala poemas como esse, melhor que teu dia de hoje se repita amanhã.
ResponderExcluirSou um egoísta muito bom.
Esquecer sem ajuda dos signos ou de alguma divindade tem sido complicado... Ai Hellen, você é inspiração sem fim <3
ResponderExcluirSabe o bom de me ausentar um pouco daqui? Eu, sempre que volto, me dou ao prazer de ler teus escritos acumulados. Suspiro, de certo, e me encho de uma sensação inebriante de me encontrar um pouco (muito) em tudo.
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