sábado, 11 de outubro de 2014

Pela minha pele nos seus pelos

Desligo a televisão, 
apago a luz
e as janelas permanecem abertas 
Transito entre os sofás 
e me sinto vigiada 
Paro em frente ao espelho 
apreciando o nada, 
A minha desatenção, 
o contentamento forçado
E volto com os rituais
mantras
rezas
simpatias
cartomantes

Tudo por um esquecimento
menos árduo.


30/11/2013

8 comentários:

  1. Nhain, os esquecimentos são mais difíceis quando foi tão bom, que se morrêssemos ali mesmo, já teria valido a pena...
    Lindo, como sempre!!

    Bjoo'o

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  2. Teus versos são delicados, cheios de ações simples que escondem o caos. Talvez a parte mais bonita da tua (tão bela) poesia.

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  3. Tua palavras, tuas ideias fluem com uma facilidade, como um olho d´água a jorrar permanente. Sou teu fã, guria.

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  4. Hellen... quer saber?
    Gostei muito da força dramática dos teus poemas. Muito....
    Eu quero te seguir... mas meu blog é meio "impróprio". Posso ???????

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  5. Nenhum esquecimento é simples, mas se pra esquecer você fala poemas como esse, melhor que teu dia de hoje se repita amanhã.
    Sou um egoísta muito bom.

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  6. Esquecer sem ajuda dos signos ou de alguma divindade tem sido complicado... Ai Hellen, você é inspiração sem fim <3

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  7. Sabe o bom de me ausentar um pouco daqui? Eu, sempre que volto, me dou ao prazer de ler teus escritos acumulados. Suspiro, de certo, e me encho de uma sensação inebriante de me encontrar um pouco (muito) em tudo.

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