terça-feira, 30 de junho de 2015

É pra você que eu corro - sempre

Você desanuviou o céu pesado para que pudéssemos olhar para o alto sem receios. Eu viveria para sempre na sua brisa de homem lírico, se eu não me obrigasse a escrever sobre...
Sobre meu encanto latente por seus olhos de azeviche e suas mãos esculpidas por Deuses. O destino equalizou seu timbre para tocar no meu despertador. Dor, a mais bonita senti por você, João. Porque você nunca teve a intenção de me machucar. Eu que grudei o dedinho do pé numa quina qualquer e nunca mais sarou. Mas como você bem sabe, dizer isso hoje não estragará nada, que já não esteja podre há muito tempo. Creio que todos que passam e se vão da minha vida, sempre me direcionam até você. Até você que algemei em meus melhores poemas, que não conhecem a modéstia, pois, levam seu divino nome.
Você nunca me deixa, e como já escrevi outrora, você ressurge quando mais preciso de paixão. Paixão de verdade, que arde mas fica. Obrigada, por merecer o meu corpo e meu desassossego, dormir no teu peito apaga o tempo que não foi bom.

6 comentários:

  1. Muita dor e amor... é tão bom te ler também em linhas.
    Mas não importa, nelas ou em versos, sempre perco o fôlego.

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  2. João é o seu maior refúgio, embora nem sempre aconchegante, confortável, quente e amável. A dor que João te proporciona é o mais próximo do amor que tu conheces. Minhas impressões.

    Beijos Hellen

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  3. Na vida há o que é parte da nossa história e o que é parte orgânica de nós. Sendo que essa última me assusta pela dependência de outro. Quão raro nesse mundo é ter outro.....

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