Não encontrarás um cravo ou
uma rosa, uma flor na minha literatura.
Mas encontrarás um punhal ou um fuzil.
Jorge Amado
Todos eles falavam dos meus olhos - tristes
Mas você não teve olhos
Para ver os meus olhos
E eu não conseguia enxergar isso
O deslumbramento me anuvia sempre
Depois do que se sucedeu,
o vermelho daquela esquina
me faz ter vontade de gritar coisas horríveis
Paletas de cores
de qualquer loja de tintas
Me farão sentir raiva e repulsa
Te vi com olhos de poesia
Porque adensei sua feiura
Me perdi no seu corpo gelado
Por querer escrever versos drummondianos
em sua pele com minha boca quente
Eu congelei
Meu Deus, eu congelei.
11/08
Voltando para os eu blog e encontrando essa lindeza de texto! :) Bjs
ResponderExcluirVoltando para os eu blog e encontrando essa lindeza de texto! :) Bjs
ResponderExcluirSaudade de ti, guria!
ExcluirBeijão.
Esse poema seria o avesso desse outro que você escreveu em janeiro desse ano?
ResponderExcluirhttp://editandoasaudade.blogspot.com.br/2016/01/nao-cabe-no-infinito-e-e-fuga-e-vento.html?m=0
Fico enternecido ao ler suas estórias de paixões absurdas e desmedidas, nao me importando de isso é real ou não. A partir do momento que você rodopia a caneta a vida se transforma.
Veja bem, faz sentido... Tudo se encaixa ou se desfaz com o tempo, não é mesmo?!
ExcluirMinha cabeça está cansada, minha caneta falhando.
Torço para ler uma paixão sadia e correspondida. Seu coração já foi quebrado o suficiente para render tantas poesias, se uma paixão reciproca significar não mais escrever, lhe desejo isso. Sinto-me quebrado também!
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