50 poemas
Um codinome
Um nome com sete letras
Os olhos
Com o tom de verde mais bonito que já vi
A pessoa que mais me entristeceu
Pérfido inescrupuloso sujo
Um homem comum
Um personagem endeusado
Meu coração cortado à lâmina
O ego dele festeja
enquanto minha dignidade rasteja
Se dor rima com calor
Você poderia me abraçar de novo
Porque vai arder
quando no mesmo segundo
eu lembrar
que você não é meu
Também não sou minha
Sou de Dionísio, mais do que fui sua
Quem é Dionísio? Quem sou eu?
Queima...
(Será que você pode escutar Creep do Radiohead por mim, pela última vez?)
Dionísio: seu karma e sua salvação.
ResponderExcluirCreep é a plena linguagem da dor. Dói tanto que não dá pra parar de ouvir.
Beijos Helen
Fico lembrando das inúmeras vezes que você me puxou a orelha por causa desse personagem, por causa dessa obsessão.
ResponderExcluirSenti vontade de rir agora...
Já escutou a versão do Damien Rice? A dor consegue ser mais bonita e a canção diz tudo o que jamais direi.
Obrigada por ler Dionísio, até quando eu ficava brava com as coisas que você dizia para o meu bem. Sim, eu fiquei chateada muitas vezes. Mas agora entendo.
Hahaha Foram muitas vezes mesmo.
ExcluirAinda não escutei, mas certamente escutarei. Eu adoro a voz dele.
Desculpe se te fiz sentir chateada, Helen, mas sempre te falava visando o seu bem, como um amigo distante que não se conformava com a indiferença de Dionisio com você. Sinto falta das nossas conversas, gosto de ouvir seu sotaque certinho hahaha Que bom que entende.
"A gente aceita o amor que acha que merece." Lembre-se disso.
Acompanhei você e Dionísio, foi triste e lindo.
ResponderExcluirPor que estou sentindo que agora definitivamente acabou?
Ele deveria escutar Creep como estou escutando agora.
Tem gente (e eu me incluo) que goza (em um sentido mais amplo) com a falta. Daí a gente acha que a pessoa tem algo que não se sabe o quê que faz com que a gente fique não se sabe como. Aí quando vai ver, era a falta que a pessoa escancarava e que a gente gostava. Desejar e sofrer são ao menos sentimentos intensos nesse mundo morno.
ResponderExcluirOuvirei creep também,n a versão do Damien Rice, gosto dela na versão acústica do Jonathan Davis.
"a gente acha que a pessoa tem algo que não se sabe o quê que faz com que a gente fique não se sabe como."
ExcluirNão tem definição mais apropriada para o que eu sinto em relação aos personagens que invento. Somente "a falta". Ela tem o poder de encaminhar as coisas para o ápice, nos fazendo sentir abismos.
Escutei essa versão e gostei muito. Obrigada, André.