Pessoa cuja identidade se desconhece; estranho
Inventam datas para tudo, não é mesmo? Já pode virar feriado nacional o dia que você me deu o último beijo embaixo da chuva naquele fim de noite? Ah, já é feriado, de Tiradentes. Cê lembra? Essas coisas corriqueiras também deveriam sair no jornal.
Eu acho que te amo agora, porque depois de tanto tempo sem nos falarmos, sem nos vermos, sem querer, eu tirei o dia para pensar em você e escrever isso. Juro que troquei a estação do rádio agora e está tocando aquela música de quando eu te toquei pela primeira vez no escuro da sua sala. Queria que você estivesse lendo isso e me perguntasse que música é...
É, não te esqueço. Você me cortou e jogou sal nas minhas feridas e mesmo assim eu escrevo. Não consegui me apaixonar por outra pessoa, a cidade me embrulha homens mais vulgares que você e eu acho graça. Só em você achei poesia.
Imagem: Demi McCulloch
Quando você o beijou pela ultima vez no feriado de Tiradentes, eu senti seus poemas beirarem o êxtase e o precipício. Dionísio sempre ressurge, não é mesmo?!
ResponderExcluirEle é a minha paixão monumental.
ExcluirQue música?
ResponderExcluir#Faithfully
Acabei de ver esse comentário...
Excluir"Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar na poltrona no dia de domingo"