Preciso de um abajur novo. Lembrei que não tenho um abajur. Quando nos beijamos tocou Nando Reis no seu carro. Mas você desligou o som, talvez por achar que era demais pra nós dois. Não queria escrever sobre isso. Mas a música pedia para você cuidar bem de mim, misturar tudo dentro de nós. Depois só pude ouvir sua boca estalando na minha pele. Será mesmo que ninguém vai dormir nossos sonhos? Você some da minha vida e eu sempre torço para ser a última vez. Eu brigo, eu maldigo, peço para você apagar meu número. Duas semanas depois estou lhe procurando bêbada às 6 da manhã. No mesmo dia nos avistamos numa avenida abarrotada de carros e transeuntes. Você não diz nada. Eu juro não lhe querer nunca mais. Mas sonho com você, escuto amigas dizendo que você não me merece, mas que talvez daqui há um mês me procure como se estivesse tudo bem. Você sabe que o tempo não faz as coisas ficarem bem. Já lhe disse isso. O tempo está me dizendo que algum hábito meu o desagradou. Meu hábito de querer atenção.
Título: Nelson Rodrigues
Você é foda. Sem mais, porque isso aí já está demais. E eu sinto.
ResponderExcluirSe esse é o desagrado melhor é a solidão. Estou sempre por aqui acompanhando seu repertório infindo: a própria vida narrada em poesia. Beijos com amor!
ResponderExcluirPela segunda vez vc me descreveu!
ResponderExcluirEu já descobri o porque que sempre caio na mesma armadilha..
Gosto de atenção. Adoro!!
Preciso escrever sobre isso no meu blog!
Quinta feira vou na casa dele. Sabe porque?
Gosto de atenção!
http://minhaformadeexpressao.blogspot.com.br/
Helen, amo ler você. Depois de muito tempo entrei aqui e vi o quanto me faz bem.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho, Carol.
ExcluirSaudade do seu blog, volte logo!
♥
É mais fácil quando a vida decide que será a última vez.
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